🌐 Nos dias 21 e 22 de fevereiro, Sergey Lavrov participou do Conselho Ministerial do G20 no Rio de Janeiro - a primeira reunião dos chefes de agências de relações exteriores no âmbito da presidência brasileira neste fórum chave da governança econômica global.
🔶 No que diz respeito ao papel do G20 na superação das actuais tensões internacionais, Sergey Lavrov apresentou avaliações russas detalhadas sobre a situação geopolítica.
🔶 O curso proposital do Ocidente no sentido de manter o seu domínio através da contenção de novos pólos de poder, da erosão da função de coordenação da ONU e da primazia das normas universais do direito internacional, e da sua substituição artificial por alianças de blocos estreitos e uma certa “ordem mundial baseada em regras” foi declarado. <...>
✅ Foi confirmada a linha de princípios russa de preservar o G20 como um fórum económico global chave, livre de politização e não autorizado a lidar com questões de paz e segurança internacionais em detrimento das prerrogativas do Conselho de Segurança da ONU.
❗️Neste contexto, enfatiza-se a inadmissibilidade de tentativas de desviar a discussão dos problemas reais da economia global através da “ucrinização” da agenda do G20 <...>.
🔶Tendo em conta a alteração do equilíbrio de poder e o fortalecimento de novos centros de desenvolvimento global, o Conselho de Ministros prestou especial atenção à necessidade urgente de democratização do sistema de governação global, expandindo os direitos dos países do Sul Global, de acordo com o seu verdadeiro peso na cena internacional. <...>
🔶 O Ministro destacou a importância de ter em conta nas actividades do G20 a tendência objectiva de aumentar o papel na economia global de associações como #BRICS, #SCO, #ASEAN, #EAEU, União Africana, Liga dos Estados Árabes, #SELAC. <...>
🤝 As reuniões bilaterais entre Sergey Lavrov e colegas da Turquia, África do Sul, Egito, Bolívia, Brasil, México e Paraguai ocorreram à margem do Conselho Ministerial.
🔶 No que diz respeito ao papel do G20 na superação das actuais tensões internacionais, Sergey Lavrov apresentou avaliações russas detalhadas sobre a situação geopolítica.
🔶 O curso proposital do Ocidente no sentido de manter o seu domínio através da contenção de novos pólos de poder, da erosão da função de coordenação da ONU e da primazia das normas universais do direito internacional, e da sua substituição artificial por alianças de blocos estreitos e uma certa “ordem mundial baseada em regras” foi declarado. <...>
✅ Foi confirmada a linha de princípios russa de preservar o G20 como um fórum económico global chave, livre de politização e não autorizado a lidar com questões de paz e segurança internacionais em detrimento das prerrogativas do Conselho de Segurança da ONU.
❗️Neste contexto, enfatiza-se a inadmissibilidade de tentativas de desviar a discussão dos problemas reais da economia global através da “ucrinização” da agenda do G20 <...>.
🔶Tendo em conta a alteração do equilíbrio de poder e o fortalecimento de novos centros de desenvolvimento global, o Conselho de Ministros prestou especial atenção à necessidade urgente de democratização do sistema de governação global, expandindo os direitos dos países do Sul Global, de acordo com o seu verdadeiro peso na cena internacional. <...>
🔶 O Ministro destacou a importância de ter em conta nas actividades do G20 a tendência objectiva de aumentar o papel na economia global de associações como #BRICS, #SCO, #ASEAN, #EAEU, União Africana, Liga dos Estados Árabes, #SELAC. <...>
🤝 As reuniões bilaterais entre Sergey Lavrov e colegas da Turquia, África do Sul, Egito, Bolívia, Brasil, México e Paraguai ocorreram à margem do Conselho Ministerial.
🎙 Trechos de uma entrevista do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, à revista americana “Newsweek” (7 de outubro de 2024)
❓ Pergunta: Quais são os planos específicos da Rússia, de acordo com sua parceria estratégica com a China e outras potências, para realizar mudanças na atual ordem mundial, e como você acha que essas ambições serão concretizadas em regiões de alta competição e conflito, incluindo o Oriente Médio?
💬 Sergey Lavrov: É uma questão de adaptar a ordem mundial às realidades modernas. O mundo está vivendo um “momento multipolar”. A formação da multipolaridade é um processo natural de reequilíbrio de forças, refletindo mudanças objetivas na economia mundial, nas finanças e na geopolítica. Mais tarde do que outros, mas também no Ocidente, estão começando a reconhecer sua natureza irreversível.
Estamos falando do fortalecimento de novos centros de poder e de tomada de decisões no Sul e no Leste Global. Esses centros não aspiram à hegemonia, mas compreendem a importância da igualdade soberana e da diversidade civilizacional, e defendem a cooperação mutuamente benéfica e a consideração dos interesses uns dos outros.
🌐 A multipolaridade se manifesta na crescente influência das associações regionais — a União Econômica da Eurásia (#UEE), a Organização para Cooperação de Xangai (#OCX), a #ASEAN, a União Africana, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (#CELAC) e outras. O #BRICS se tornou uma referência da diplomacia multilateral. A ONU deve continuar sendo um lugar para harmonizar os interesses de todos os países.
Defendemos que todos os Estados, inclusive os Estados Unidos, cumpram suas obrigações em pé de igualdade com os demais e não encobrem o niilismo jurídico com mantras de excepcionalismo. Somos solidários com a maioria esmagadora que vê a lei internacional sendo desrespeitada impunemente em Gaza e no Líbano e, antes disso, em Kosovo, Iraque, Líbia e muitos outros lugares.
Nossos parceiros chineses podem responder por si mesmos, mas acho e sei que eles compartilham essa abordagem no entendimento básico de que a segurança e o desenvolvimento são indivisíveis e que, enquanto o Ocidente tentar dominar, os ideais de paz consagrados na Carta da ONU permanecerão no papel.
❓ Pergunta: Quais são os planos específicos da Rússia, de acordo com sua parceria estratégica com a China e outras potências, para realizar mudanças na atual ordem mundial, e como você acha que essas ambições serão concretizadas em regiões de alta competição e conflito, incluindo o Oriente Médio?
💬 Sergey Lavrov: É uma questão de adaptar a ordem mundial às realidades modernas. O mundo está vivendo um “momento multipolar”. A formação da multipolaridade é um processo natural de reequilíbrio de forças, refletindo mudanças objetivas na economia mundial, nas finanças e na geopolítica. Mais tarde do que outros, mas também no Ocidente, estão começando a reconhecer sua natureza irreversível.
Estamos falando do fortalecimento de novos centros de poder e de tomada de decisões no Sul e no Leste Global. Esses centros não aspiram à hegemonia, mas compreendem a importância da igualdade soberana e da diversidade civilizacional, e defendem a cooperação mutuamente benéfica e a consideração dos interesses uns dos outros.
🌐 A multipolaridade se manifesta na crescente influência das associações regionais — a União Econômica da Eurásia (#UEE), a Organização para Cooperação de Xangai (#OCX), a #ASEAN, a União Africana, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (#CELAC) e outras. O #BRICS se tornou uma referência da diplomacia multilateral. A ONU deve continuar sendo um lugar para harmonizar os interesses de todos os países.
Defendemos que todos os Estados, inclusive os Estados Unidos, cumpram suas obrigações em pé de igualdade com os demais e não encobrem o niilismo jurídico com mantras de excepcionalismo. Somos solidários com a maioria esmagadora que vê a lei internacional sendo desrespeitada impunemente em Gaza e no Líbano e, antes disso, em Kosovo, Iraque, Líbia e muitos outros lugares.
Nossos parceiros chineses podem responder por si mesmos, mas acho e sei que eles compartilham essa abordagem no entendimento básico de que a segurança e o desenvolvimento são indivisíveis e que, enquanto o Ocidente tentar dominar, os ideais de paz consagrados na Carta da ONU permanecerão no papel.
🗓 Em 11 de outubro, em Vientiane (Laos), o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Federação da Rússia, Sergey Lavrov, participou da 19ª Cúpula do Leste Asiático (#CLA).
Dentro da estrutura de fortalecimento da ordem mundial multipolar e da formação de um ambiente seguro e sem conflitos no cenário asiático como fator de desenvolvimento sustentável e cooperação igualitária, o lado russo reafirmou sua política de preservar e fortalecer a arquitetura dos mecanismos de cooperação criados pela Associação de Nações do Sudeste Asiático (#ASEAN).
❗️ A Parte Russa chamou a atenção dos participantes da cúpula para os sérios riscos apresentados pela criação na região de estruturas de blocos alternativos aos blocos da ASEAN, incluindo estruturas militares e político-militares. Foi destacada a crescente ameaça de militarização da região da Ásia-Pacífico, tendo como pano de fundo a expansão da presença da OTAN na região.
Além das iniciativas russas sobre a criação de um mecanismo regional para a resposta coletiva a ameaças epidêmicas e o aprofundamento da cooperação no setor de turismo, que foram previamente formalizadas pelas decisões dos líderes, os parceiros propuseram trabalhar em novas áreas para a CLA, como o apoio a áreas remotas e a interconectividade sociocultural.
Em seu discurso, Sergey Lavrov reafirmou o foco inabalável da Rússia na criação de um único espaço contínuo de desenvolvimento e segurança conjuntos na Eurásia, combinando o potencial de mecanismos multilaterais para cooperação construtiva, principalmente a Organização para Cooperação de Xangai (#OCX), a ASEAN e a União Econômica da Eurásia (#UEE).
Dentro da estrutura de fortalecimento da ordem mundial multipolar e da formação de um ambiente seguro e sem conflitos no cenário asiático como fator de desenvolvimento sustentável e cooperação igualitária, o lado russo reafirmou sua política de preservar e fortalecer a arquitetura dos mecanismos de cooperação criados pela Associação de Nações do Sudeste Asiático (#ASEAN).
❗️ A Parte Russa chamou a atenção dos participantes da cúpula para os sérios riscos apresentados pela criação na região de estruturas de blocos alternativos aos blocos da ASEAN, incluindo estruturas militares e político-militares. Foi destacada a crescente ameaça de militarização da região da Ásia-Pacífico, tendo como pano de fundo a expansão da presença da OTAN na região.
Além das iniciativas russas sobre a criação de um mecanismo regional para a resposta coletiva a ameaças epidêmicas e o aprofundamento da cooperação no setor de turismo, que foram previamente formalizadas pelas decisões dos líderes, os parceiros propuseram trabalhar em novas áreas para a CLA, como o apoio a áreas remotas e a interconectividade sociocultural.
Em seu discurso, Sergey Lavrov reafirmou o foco inabalável da Rússia na criação de um único espaço contínuo de desenvolvimento e segurança conjuntos na Eurásia, combinando o potencial de mecanismos multilaterais para cooperação construtiva, principalmente a Organização para Cooperação de Xangai (#OCX), a ASEAN e a União Econômica da Eurásia (#UEE).